Há algo em nossa sociedade de muito errado na visão tanto do homem como da mulher em relação a convivência cotidiana e o momento que vivemos de isolamento social vem mostrar ainda mais essa realidade.
Existem diversos relatos, e para isso basta conversar com aqueles que você encontra ou vivem perto de você, para se esbarrar na realidade de homens e mulheres que já não aguentam mais a convivência em casa, e no caso de pandemia isso fica ainda mais evidente, visto não ser possível muitas vezes a separação destes, são obrigados a conviver ainda mais com os erros e limitação do outro.
Há homens que buscam passar o maior tempo possível no trabalho para assim passar o menor tempo possível em casa, e assim também mulheres, principalmente hoje que grande parte delas ingressam no mercado de trabalho, evitando assim a convivência familiar. Não possuem aquele desejo de chegar em casa para estar com os seus, vivendo o amor conjugal, partilhando suas experiências e crescendo juntos, e muito menos terem oração em família!
Os casados tem a vocação de se santificarem juntos e santificarem seu dia a dia, mas isso somente é possível com uma vivencia em conjunto, é importante colocarmos nossos pés no chão e parar de vivermos nas nuvens, entender que nossa santidade está em sobrenaturalizar o cotidiano, e por fim, levar o esposo, a esposa, os filhos para o céu.
“Mas não esqueçam que o segredo da felicidade conjugal está no quotidiano, não em sonhos. Está em encontrar a alegria escondida de chegarem ao lar; no trato afetuoso com os filhos; no trabalho de todos os dias, em que toda a família colabora; no bom-humor perante as dificuldades, que é preciso enfrentar com esportiva; é também no aproveitamento de todos os avanços que nos proporciona a civilização, para tornar a casa agradável, a vida mais simples, a formação mais eficaz.” São Josemaria Escrivá
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